Assimilar conhecimento em sala de aula, fazer trabalhinhos, provas, enfim, atividades escolares. Tudo isso torna-se mais difícil para as crianças que apresentam a falta de algum dos sentidos, como a audição, por exemplo.
A Turminha do Futuro recebeu crianças assim, mais do que especiais para a viagem de estudos e contou com o apoio de uma professora da linguagem de sinais para que as crianças com deficiência auditiva aprendessem o mesmo conteúdo que os demais coleguinhas. Uma das alunas com problemas auditivos, Évillin Domingos Vieira, explicou, através de sinais, tudo o que aprendeu na aula viva. “Aprendi sobre os negros, espanhóis, italianos. Gostei de ver como eles faziam as casas. Aprendi que os primeiros imigrantes a chegarem em Criciúma foram os italianos que faziam a farinha de milho”.
Na praça, algumas pessoas também acompanham a Turminha, como Márcia Moro, que também é deficiente auditiva e se interessou pelo projeto que inclui crianças que, assim como ela, não podem ouvir.
QUEM PARTICIPA PENSA ASSIM...
“É muito legal porque aprendemos sobre as culturas antigas”.
Isaque Potrikus Borges
“As viagens fortalecem o conteúdo trabalhado em sala de aula porque as crianças que tem deficiência auditiva apresentam dificuldades no aprendizado e com apoio visual elas compreendem melhor. Todas as aulas dessas crianças deveriam ser assim: teoria aliada com prática”.
Anivaldi da Soller de Freitas
Professora Bilíngüe da Escola São Cristovão
Vanessa Nórdio
Novo Texto Comunicação
Assessoria de Imprensa da ACTU
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